Sinopse:
"Em Cidades de papel, Quentin Jacobsen nutre uma
paixão platônica pela vizinha e colega de escola Margo Roth Spiegelman desde a
infância. Naquela época eles brincavam juntos e andavam de bicicleta pelo bairro,
mas hoje ela é uma garota linda e popular na escola e ele é só mais um dos
nerds de sua turma.
Certa noite, Margo invade a vida de Quentin pela
janela de seu quarto, com a cara pintada e vestida de ninja, convocando-o a
fazer parte de um engenhoso plano de vingança. E ele, é claro, aceita. Assim
que a noite de aventuras acaba e um novo dia se inicia, Q vai para a escola,
esperançoso de que tudo mude depois daquela madrugada e ela decida se aproximar
dele. No entanto, ela não aparece naquele dia, nem no outro, nem no seguinte.
Quando descobre que o paradeiro dela é agora um
mistério, Quentin logo encontra pistas deixadas por ela e começa a segui-las.
Impelido em direção a um caminho tortuoso, quanto mais Q se aproxima de Margo,
mais se distancia da imagem da garota que ele pensava que conhecia."
O John Green sempre deixa os
livros dele com um gostinho de quero mais né? E com “Cidades de Papel” não foi
diferente.
Os personagens são
incríveis, a escrita é incrível e sem falar que é engraçada também. Eu ri e
chorei com esse livro ele é sensacional. No começo é um pouquinho entediante,
mas depois do desaparecimento da Margo tudo começa a ficar mais interessante,
Margo é uma personagem meio louca que decide fugir de casa e deixa algumas
pistas para trás, tais como: um bilhete na porta do quarto de Quentin, um
centro comercial abandonado, alguns trechos da poesia “Canção de mim mesmo”
grifados e por ai vai, é uma aventura e tanto até encontrarem Margo. Quentin
segue com sua minivan para Nova York com seus amigos em busca de Margo, mas as
coisas nunca sai como planejamos então acontecem algumas coisas que não vou
contar porque perde a graça, mas o final é incrível e um pouco decepcionante. Não tem muito o que falar desse livro, só que
é muito bacana e mais uma vez o John Green me fez chorar e me fez querer mais,
parece que fica faltando mais coisas no final do livro porque ele não termina
como queremos.
Após a leitura do livro
fiquei um pouco depressiva assim como em “A Culpa é das Estrelas”. Isso é bom?
Sim. Eu amo histórias depressivas, na verdade eu sou um pouco depressiva e no
final onde Margo diz o que sente eu me identifiquei um pouco com ela, já tive
pensamentos como os dela, já pensei em simplesmente sair por ai e procurar o
verdadeiro sentido das coisas... Já me senti uma garota de Papel.
Essa frase da poesia “Canção de mim mesmo” é
simplesmente sensacional:
“Não me cruzando na primeira, não desista,
Não me vendo num lugar, procure em outro,
Em algum lugar eu paro e espero você.”