Meus pais decidiram
viajar nas férias de verão para uma casa na praia que tínhamos, fazia muito
tempo que não íamos passar férias lá.
Saímos pela manhã, o sol mal tinha dado as caras. Estava muito animada para rever o lugar e ansiosa para saber se havia mudado algo por lá.
- Ainda falta muita pra chegarmos pai? – Não conseguia esconder minha aflição.
- Calma querida ainda está na metade do caminho.
Quando chegamos não reconheci muito a nossa casa, estava um pouco velha, as portas e janelas enferrujadas por causa da maresia, o quintal estava cheio de folhas e a grama estava bem grande. Meu pai havia colocado um caseiro lá, mas ele tinha ido embora a uns três meses atrás.
- Nossa o que houve aqui? – Disse minha mãe.
- Calma querida! Vamos dar um jeitinho nisso aqui não é Drika?
- Fala sério pai! Eu vim curtir minhas férias e não limpar o quintal e a casa.
- Parem! Vamos entrar logo - esbravejou minha mãe. Logo em seguida entramos, a casa por dentro estava bem organizada, só havia bastante poeira e teias de aranha.
Quando entrei em meu quarto me deparei com meus ursinhos todos empoeirados. Lembrei-me de quando era mais nova, brincava com eles mais uma amiga da vizinhança.
Aproximei-me da janela e a abri, de lá eu tinha uma visão privilegiada da praia, sempre ficava ali horas e horas observando o sol se pôr e os golfinhos que nessa época do ano migravam para lá.
Avistei alguém surfando – não me lembro de ter surfistas pela redondeza. – Pensei.
- Drika! – Gritou minha mãe.
Descia as escadas correndo. – O que houve mãe?
- Não é nada, só pensei que se você quiser pode ir até a praia, eu e seu pai daremos conta da casa.
- Tem certeza?
- Vai logo menina! – Disse meu pai.
- Tudo bem então, se precisarem é só chamar, estarei bem aqui na frente.
Quando me aproximei percebi que era um rapaz que estava surfando, ele era musculoso, tinha cabelo loiro queimado do sol e olhos claros. Acho que ele havia percebido minha presença e então se aproximou.
- Olá, como vai? – Disse ele como se me conhecesse.
- Oi - respondi.
- Nossa você não mudou muito.
Tá legal me assustou muito quando ele disse isso, afinal eu nunca tinha o visto ali, não que me lembrasse.
Ele me olhava assustado e preocupado.
- Você não está me reconhecendo Drika?
- Desculpe! Mas eu não sei quem é você.
- Jhony. Está lembrada agora?
Quando ele disse o nome me assustei. Não podia acreditar. Ele era o menino por quem eu havia me apaixonado há 5 anos atrás.
- Nossa você... Está diferente – gaguejei.
Ele sorriu. – É verdade como pode ver eu virei surfista, estou malhando e jogo vôlei aqui na praia nos finais de semana. Faço parte da equipe de vôlei de praia da região e estamos disputando o estadual.
- Não em lembro de você gostar de vôlei.
- Pois é, passei a gostar por causa da minha namorada. Ela também faz parte de uma equipe da região.
Senti um pouco de tristeza quando o ouvi dizer que tinha namorada, mas não podia esperar outra coisa, ele era lindo e simpático, devia ter várias garotas dando em cima dele.
- E os seus pais como estão?
- Estão bem, devem estar precisando de mim, lá dentro. Eles estão arrumando a casa, sabe como é né? Acabamos de chegar e havia 3 meses que a casa não era limpa.
- Gostaria de revê-los
- Gostaria de ir jantar conosco hoje?
- Posso? Não vou atrapalhar?
- Claro que não vai. Eles iram ficar felizes em rever você.
- Então eu irei - afirmou.
- Se quiser pode levar sua namorada. Talvez ela fique com ciúmes se não for.
- É verdade – sorriu. - Eu a levarei. Então até mais tarde.
- Até mais tarde.
Saímos pela manhã, o sol mal tinha dado as caras. Estava muito animada para rever o lugar e ansiosa para saber se havia mudado algo por lá.
- Ainda falta muita pra chegarmos pai? – Não conseguia esconder minha aflição.
- Calma querida ainda está na metade do caminho.
Quando chegamos não reconheci muito a nossa casa, estava um pouco velha, as portas e janelas enferrujadas por causa da maresia, o quintal estava cheio de folhas e a grama estava bem grande. Meu pai havia colocado um caseiro lá, mas ele tinha ido embora a uns três meses atrás.
- Nossa o que houve aqui? – Disse minha mãe.
- Calma querida! Vamos dar um jeitinho nisso aqui não é Drika?
- Fala sério pai! Eu vim curtir minhas férias e não limpar o quintal e a casa.
- Parem! Vamos entrar logo - esbravejou minha mãe. Logo em seguida entramos, a casa por dentro estava bem organizada, só havia bastante poeira e teias de aranha.
Quando entrei em meu quarto me deparei com meus ursinhos todos empoeirados. Lembrei-me de quando era mais nova, brincava com eles mais uma amiga da vizinhança.
Aproximei-me da janela e a abri, de lá eu tinha uma visão privilegiada da praia, sempre ficava ali horas e horas observando o sol se pôr e os golfinhos que nessa época do ano migravam para lá.
Avistei alguém surfando – não me lembro de ter surfistas pela redondeza. – Pensei.
- Drika! – Gritou minha mãe.
Descia as escadas correndo. – O que houve mãe?
- Não é nada, só pensei que se você quiser pode ir até a praia, eu e seu pai daremos conta da casa.
- Tem certeza?
- Vai logo menina! – Disse meu pai.
- Tudo bem então, se precisarem é só chamar, estarei bem aqui na frente.
Quando me aproximei percebi que era um rapaz que estava surfando, ele era musculoso, tinha cabelo loiro queimado do sol e olhos claros. Acho que ele havia percebido minha presença e então se aproximou.
- Olá, como vai? – Disse ele como se me conhecesse.
- Oi - respondi.
- Nossa você não mudou muito.
Tá legal me assustou muito quando ele disse isso, afinal eu nunca tinha o visto ali, não que me lembrasse.
Ele me olhava assustado e preocupado.
- Você não está me reconhecendo Drika?
- Desculpe! Mas eu não sei quem é você.
- Jhony. Está lembrada agora?
Quando ele disse o nome me assustei. Não podia acreditar. Ele era o menino por quem eu havia me apaixonado há 5 anos atrás.
- Nossa você... Está diferente – gaguejei.
Ele sorriu. – É verdade como pode ver eu virei surfista, estou malhando e jogo vôlei aqui na praia nos finais de semana. Faço parte da equipe de vôlei de praia da região e estamos disputando o estadual.
- Não em lembro de você gostar de vôlei.
- Pois é, passei a gostar por causa da minha namorada. Ela também faz parte de uma equipe da região.
Senti um pouco de tristeza quando o ouvi dizer que tinha namorada, mas não podia esperar outra coisa, ele era lindo e simpático, devia ter várias garotas dando em cima dele.
- E os seus pais como estão?
- Estão bem, devem estar precisando de mim, lá dentro. Eles estão arrumando a casa, sabe como é né? Acabamos de chegar e havia 3 meses que a casa não era limpa.
- Gostaria de revê-los
- Gostaria de ir jantar conosco hoje?
- Posso? Não vou atrapalhar?
- Claro que não vai. Eles iram ficar felizes em rever você.
- Então eu irei - afirmou.
- Se quiser pode levar sua namorada. Talvez ela fique com ciúmes se não for.
- É verdade – sorriu. - Eu a levarei. Então até mais tarde.
- Até mais tarde.
CONTINUA.
- Larissa Farias
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